31 maio 2009

Fecham-se as cortinas

Tantas coisas mudam, a Terra gira e tudo se movimenta e se transforma. Mas as mudanças causam trauma e medo. E na maioria das vezes não queremos a mudança. Dói. Mas muitas vezes vezes ela é necessária, quando não, inevitável.


Não adianta lutar contra o final do dia, pois ele acabará independente de sua vontade de ver os raios do Astro, a noite chega.


Muitas vezes acontece as mudanças porque você não faz mais parte daquela cena, no teatro da vida o seu personagem não acrescenta àquela cena. E isso é o mais dolorido, pois você não pode se vitimalizar, dizer que perdeu. Foi a cena que ganhou com sua saída do palco. Você não tem mais lugar ali. Não mais aplausos, não mais sorrisos. Somente a sensação de alívio da platéia e trupe com sua retirade encene.


O que fazer quando você perde uma parte de si? Quando parece que se abre um vazio do tamanho de você inteiro? Quando parece que as coisas perderam parte de sua alma e sentido?


Eu ouço o canto e os sons musicais nos ventos que chegam. Eu sempre amo essa música quando a ouço, pois ela é magia pura, entretanto tenho medo, pois sei que ela aponta a mudança, auteração dramática de rumos da navegação de minha vida.


É interessante como o medo faz parte de nossa alma e só com ele você pode sobreviver, pois ele é a própria essência do sentimento de sobrevivencia. E eu estou com medo hoje, estou com medo agora. Medo de como minha vida será, ou não será.

Escusa, por tudo.
Gracias, por tudo.
Eu escuto sua música, eu vou com ela. Ela me fará sobreviver.

Trilha sonora de hoje: Wayra.