29 outubro 2011

Fugas proparoxítonas

Fugindo das atitudes sórdidas,
e pensamentos fúnebres.
Colecionando resultados pífios,
presenciando posturas líquidas,
e tendo reações ígneas.
Acreditando em conquistas sólidas.
.
Observando mulheres tímidas,
e tocando fêmeas intrépidas.
Penso em fugas etílicas,
causando demandas piroclásticas,
tenho falas solícitas,
e gestos harmônicos.
Gerando fronteiras flácidas,
de derrotadas sociedades típicas,
e movimentos biômicos.
.
permaneço fugindo das soluções cítricas,
e dos finais incômodos.



Éder

28 outubro 2011

Lembranças

Em 1999 havia uma música que tocava nas rádios populares que eu gostava muito, muito mesmo, de um grupo chamado Harmadilha, se chamava Tempestade.

Não sei porque eu lembrei dela hoje, cada acorde, cada estrofe, cada palavra. Peguei o violão e tentei puxar ela; é, consegui quase toda (tenho de treinar mais).

Certos cheiros, certos tons de sol, certas músicas lembram coisas. Lembram coisas, lembram olhares, toques, alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, lembram momentos simples e frugais, mas que ficaram marcados, por algum motivo, na lembrança.

20 outubro 2011

Dias de beleza e dificuldades

Hoje, fisicamente, não estou muito bem. Sinto que emagreci um pouco. São dias difíceis.


Mas fiz um pouco de esforço para pintar a janela de minha mãe. Já fazia um tempo havera prometido executar essa tarefa. Pois bem, assim o fiz. Estou satisfeito, me sinto em dia com minha palavra. Para minha pessoa isso é da mais profunda importância.


Apesar de algumas dificuldades que venho enfrentando, também devo dizer que ando tendo muitos prazeres, muita satisfação com uma variedade de coisas.


Uma das coisas que mais me deu plenitude (e trabalho também) ultimamente, foi a celebração do dia das crianças que ocorreu no campus de minha faculdade para crianças desassistidas em seus direitos mais básicos. Ter conseguido mobilizar a maior parte da faculdade, ter integrado cursos, alunos e professores, sociedade e adm da facul em torno de uma causa foi algo muito feliz.


Fazer uma alinhavo entre todos os núcleos assitenciais sociais da região e a faculdade foi algo que algumas vezes duvidei que conseguiria, mas uma vez concretizado na frente de meus olhos naquele dia, tanta felicidade (de adultos e crianças) foi sensacional.


Pareceu-me que, por um instante, em meio a tantas coisas erradas que tenho feito, isso fora algo a qual havia obtido acerto. Tinha feito algo certo.


E ver que isso poderá ser um ponto inicial para outras ações positivas futuras, me enche o coração de felicidade. Imagens aqui.


Ter conhecido pessoas incríveis no interim entre o organizar e o realizar (pessoas estas que jamais teria outra oportunidade de conhecer) foi uma oportunidade ímpar. Gente que foi fundamental nesse processo, que sem elas nada teria ocorrido como ocorreu, com a beleza que ocorreu.


Cada minuto de empenho valeu a pena, e mais.

Poder ver a beleza das coisas que a ação de todos podem realizar, faz nos esquecer por um breve instante como podemos ser feios e repulsivos de alma e como nos orgulhamos de sermos vís.


Pena que a vida é tão rápida, ....às vezes, mais do que esperamos. Temos de fazer isso tudo valer a pena, em cada dia, em cada ocasião. Jamais sabemos quando será a última oportunidade de fazer algo realmente bom, que faça a diferença.


Então que eu faça agora algo de bom.


Que os Deuses e Deusas me permitam e ajudem a exorcizar, de vez, o espírito acinzentado da procrastinação. Não tenho tempo mais para isso.

08 agosto 2011

Exatamente neste momento

Neste exato momento uma mulher está sofrendo violências em sua própria casa por seu próprio marido.

Neste instante uma paineira, uma canela ou um jacarandá secular está caindo ao chão para serem produzidas algumas poucas belas cadeiras.

Exatamente agora um cidadão está morrendo em algum hospital desse país por falta de atendimento.

Nesse instante um uma crinaça está sofrendo sevícias com a conivência de seus familiares.

Neste exato momento um jovem está morrendo por overdose.

Agora mesmo uma mulher está dando à luz a uma linda criança.

Neste exato momento um casal está fazendo sexo intensamente.

Nesse momento uma criança está tendo dificuldades para fazer suas tarefas de escola.

Neste instante um arrimo de familia está sendo morto por um vagabundo em busca de quatro reais para comprar uma pedra de crack.

Agora mesmo uma pessoa acaba de ser atropelada.

Neste momento um atleta está chegando ao seu limite em busca de bater seu melhor desempenho.

Agora mesmo uma jovem está dando um lindo e imenso sorriso por conta de uma piada ouvida.

Exatamente agora um advogado está libertando um homem que foi preso injustamente.

Nesse instante, em algum local do mundo, cidadãos estão em passeata por um mundo melhor.

Neste momento uma mãe amamenta seu filho.

Neste instante o relógio girou o ponteiro e marcou mais um momento de sua vida que passou.


justamente agora.

Right Now!

E você, o que está fazendo examente agora (ou acha que deveria estar fazendo)?

03 agosto 2011

Prossigo cantando, beijando o espaço

Hoje, caminhando pelo estacionamento de um hiperemarcado fiquei observando alguns pardais que tomavam banho numa bacia de areia que possivelmente se formou por ação das chuvas. Sentei no portamalas aberto do carro e me perdi a fitar a cena. Dado momento um ou dois pardais levantaram voo até uma árvore avizinhada. Lá permaneceram e eu no meu voyerismo os fazia presença.


Mas observando bem, veio, assim de arroubo uma lembrança, a lembrança de quando aquela árvore era pequeninha, iniciante na jornada da vida por ali. Mas fazia tão pouco tempo, e era tão mirrudinha. De arrasto me veio outras lembranças enlaçadas a essa, a do murro defronte pintado, uma cumeeira de casa próxima não mais vista pela chegada de uma construção mais alta e outras tantas lembranças. Tudo tão recente, mas tão distante.


Me pus a pensar na temporaneidade das coisas, como tudo por aqui é momentâneo e célere. Tudo tão passageiro. Incluindo-se nisso nós mesmos.


Passamos por aqui tão rapidamente, male-male temos tempo de amar.
de respirar, de agradecer, de sorrir tranquilamente,
de auxiliar, de construir, de compreender.


Me lembrei do filme de Peter Pan, o capitão gancho falando das crianças que se resumem em poucas frases: eu quero, eu quero, eu quero! é meu, é meu, é meu! agora, agora, agora! E por isso elas não tinham dele a paciencia.


Penso: Somos todos essas tais crianças: eu quero, é meu, agora! Tantas coisas saem tao erradas por conta disso, por conta desse umbigocentrismo autista. Mas eu tenho um oceano para navegar e tão pouco tempo,


não posso ficar aos devaneios da minha mente que fervilha.
É hora de construir


E até que a morte eu sinta chegando
Prossigo cantando, beijando o espaço
Além do cabelo que desembaraço
Invoco as águas a vir inundando
Pessoas e coisas que vão se arrastando
Do meu pensamento já podem lavar
Ah! no peixe de asas eu quero voar
Sair do oceano de tez poluída
Cantar um galope fechando a ferida
Que só cicatriza na beira do mar
É na beira do mar


Trecho de Beira-Mar / Ze Ramalho
Nem sempre nos dias de festa, mas no dia da batalha os amigos sempre lutam no mesmo lado!Que os Deuses e Deusas me emprestem o fio da espada e perfume da rosa. Hoje, agora e sempre!

03 julho 2011

Rememberes no frio

Aqui nesta terra de Piratininga ainda faz frio, garôa e venta gelado. Não Posso dizer que isso me incomoda, pois os que me conhecem sabem que eu me alimento desse clima, desse espírito da Terra.




Gosto de dirigir neste tempo, de trabalhar neste tempo, de caminhar na rua neste tempo. Sentir o extremo do tempo no meu corpo.




Foi uma semana agitada, boa em alguns aspectos, por outros nem tanto; estimulante por uns e decepcionante por outros.




E sim, de correria com Moira, minha gata, que teve problemas gastrointestinais importantes e me deixou apreensivo. Graças aos Deuses ela está bem melhor (em breve posto fotos da monstrinha).




Agora estou eu cá no quentinho de meu escritório, já fiz minhas ilustrações do dia e meus roteiros. Por falar em roteiros, sometimes leio aqui o Mausoléu e vejo que eu não mais escrevo-o como antes, iricamente como antes. Sim, claro, tudo são fazes e ciclos e possivelmente vejo que possa vltar aqui ou ali a escrever daquele modo (ou não).


Os dias ficaram muito áridos, e as minhas inspirações ficaram para trás, num mundo perdido entre os afazeres do mundo real, as responsabilidade se os desencantos da vida. O fato é que as coisas estão ficando diferentes (não é de hoje). Sabe, ver a bundamolização da minha geração, do meu grupo de amigos (incluo aí eu mesmo, certamente) me entristece, me deixa descolorido.




Na faculdade acabei encontrando um conhecido dos meus tempos de moleque, de balada, de objetivos utópicos. A principio não o reconheci (nem ele a mim), mas certo dia conversando em um bar defronte a facul batendo papo, acabamos descobrindo que frequentávamos os mesmos locais e mesmos saraus e pistas de dança. Daí começamos a lembrar daqueles tempos, puxar duas décadas de rememberes, foi bem bacana...


Mas também me deixou boquiaberto de perceber quantas coisas deixei para trás, de sonhos, objetivos, convições etc.


Daí você me dirá: "Ah, mas isso é normal e esperado.".... É pode ser, pode ser normal, até comum, mas no meu ver não é sempre certo.




Coisas importantes e substanciais são deixadas para trás nesta brincadeira desatenta...


Sim, é normal,


mas nem sempre é certo,


e digo mais, nem sempre é o melhor.

Hoje escutei na madrugada Red Hot, esse clip é um sarro.






14 junho 2011

Entre o "talvez" e o "certamente"

Estou eu cá, nessa terra gelada que eu tanto gosto. De garôas geladas e ventos frios cortantes da "calada noite preta".

Muito tempo sem abrir as portas do Mausoléu, tudo empoeirado e rangendo. Mas não é assim que tem de ser um mausoléu?


Neste meio tempo enfrentei alguns pesadelos em mi vida. A maioria de ordem saúde, minha e de meus queridos. Muita coisa nesse redemoinho, muitos objetos para se pegar com poucos tentáculos para fazê-lo.


Falando assim, liricamente, parece até que vivi aventuras tipo irmãos Green. Mas não se engane, foram dias cinzas, amargos mesmo. Mas, isso faz parte do pacote da vida, dias bons, bad days...


Em breve volto por cá, para melhor escrever,

por hora deixo a janela do Mausoléu aberta, para ventilar um pouco e retirar esse cheiro de guardado.


Fico aqui assim, entre o talvez e o certamente dos dias, trabalhando e aguardando por dias mais amenos, com jeito de Cora Coralina.

25 março 2011

Gato sem dono

Aqui escrevo,
num desaforo poético,
para que, num esforço ínfimo,
tu ignores sem préstimos.

- Ôbèron -
.
Gato sem dono
.
Sou gato sem dono,
o telhado, meu trono.
De orelha roída
e unha crescida.
Eu sou assim.
.
Não quero seu colo,
Sou bicho vadio,
sem protocolo.
Meu peito é sadio
meu jeito, arredio.
Por seu aconchego
eu não imploro.
.
Nada mais quero:
só meu espaço,
As linhas dos muros,
as latas de aço,
as gaiolas abertas.
Não seu abraço.
.
Sou gato sem dono,
eu sou assim.

20 março 2011

Dias intensos

Depois de algums dias numa linda ilha no litoral do Paraná (alguns deles a contra gosto, pois estava isolado por conta das chuvas e não podia voltar) estou cá em Sampa.
Lugar lindo, onde sentimos a Terra viva, pulsante e pujante, se precipitando em seu poder e beleza genuína. Assim é onde estava. Os vilarejos de epscadores, os velhos faróis, as grutas, as pedras, a arrebentação, o povo local, a gente que chegava. Tudo perfeitamente ajustado como numa produção de cinema.
Foram dias especiais, com pessoas especiais, onde jamais esquecerei. A beleza, o amor, a alegria.
Estou triste pelo povo de Paranaguá, no Paraná que está sofrendo muito por conta dos dias de tormenta (literalmente falando) e por tantos mortos e desabrigados. E igualmente triste pelo povo do Japão, que sofreu e sofre muito e pode vir a sofrer muito mais por muito tempo. Que os Deuses e Deusas olhem por eles todos.

12 março 2011

De Vacancia

Estou eu cá de vacancia, na Ilha do Mel, em Paranaguá, PR.
Faz tempo que necessitava de algo assim. Praias desertas, vilarejo a beia-mar. Só curtindo o descanso, a harmonia da natureza.

Hoje está chovndo muito aqui. Houve deslizamentos de terra e queda de pontes em Curitiba e Paranaguá. Vamos ver a volta para Sampa como será, mas isso eu penso amanhã.


Não e meu nipe a praia, mas aqui, devo dizer é paradisíaco.
Quando chegar em casa posto fotos.

05 março 2011

A Velocidade dos Acontecimentos

Este início de ano tem sido muito feroz.
Quase sem tempo para fazer coisas frugais que costumava fazer.
Os editoriais se multiplicarm tanto que tomam quase todo meu dia. Mas isso é incrível, minha melhor parte, lidar com o processo criativo me excita. A equipe formada, uma gente incrível, cheia de gás e sonhos. E muitos mais vão chegar. Essa confiança que aplicaram em mim, farei de tudo para nunca deixar a desejar. Confiança, aliás, confiança, um produto dourado.
Estou me reajustando, pois por muitos anos fiz um trabalho solitário de ilustração e redação, na minha mesa eu e minha tela. Agora são muitas pessoas, a maioria jovens talentos, são muito critivos e capazes, mas precisam de direcionamento, técnica.
Sem contar com a faculdade que exige de mim um esforço a mais, mas que também estou me deliciando.
Desculpem-me, todos que chegam aqui e não leem mais textos novos com frequencia, são meus dias que me preenchem.
pero, luego, volverei.
Luz e Paz a todos, com muitas coisas boas acontecendo em seus dias e muita gente bacana a sua volta.

02 fevereiro 2011

Meu velho

Hoje faz um ano que tu iniciou uma nova existência, meu pai.
Grande amigo, companheiro e meu exemplo maior de integridade e sobriedade.
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Tu que me apontaste as artes, me apresentaste à literatura,
me fez um homem digno e de caráter.
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Hoje lhes faço minha reverência, através do trabalho e do
respeito às nossas convicções. A cada dia mais te vejo em mim.
Te mantenho vivo no meu respirar.
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Meu querido velho,
algum dia nos reencontraremos nas bibliotecas do Universo.

30 janeiro 2011

Frouxos de Caráter, Afastai-vos

Por conta de coisas me ocorreram este mês estive pensando sobre como a insegurança faz da gente pessoas piores e como origina feiura interior em todos nós.
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A insegurança produz um série de subprodutos fedorentos dependendo dos ingredientes que cada um abriga dentro da parte mais escura de suas entranhas.
Não há nada pior que alguém inseguro e frouxo de personalidade por perto, estas causam mais problemas que as pessoas de natureza perversa.
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por exemplo, para algumas pessoas a insegurança se apresenta sob o disfarce do temperamento violento e agressivo, para outras traz arrogância, outras, subserviência, outras a timidez ou introspecção, já outras expansividade e tagarelice, outras posturas de desdém e jactância, para outras trazem egoísmo ou inveja. O coitadinho, o aparecidinho, o covarde, o malediscente, o castrador-repressor, o moralista, o pudico, o super-protetor, o sabichão, todos inseguros ao extremo.
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Mas afinal de contas de onde vem a insegurança? simples, da VAIDADE.
Um tímido nada mais é que uma pessoa extremamente vaidosa, o egoísta, o arrogante, o violento e agressivo, o sabereto, estas pessoas não cabem em si dentro de sua vaidade imperiosa.
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Ôbèron, acaulelai-vos de sua vaidade e percebe como ela se expressa em ti.

04 dezembro 2010

Lutando Para não Sucumbir ao Calor

Atrás de minha orelha ensaia a descida de uma gota de suor.
Converso aqui com minha taça de vinho gelado que em nada me agradam dias como este de calor desenfreado e que não os suportaria se não fosse tais belos temporais que os acompanham nessa época.
Aliás, as nuvens já se contorcem nervosas em roxo e chumbo lá no céu.

Estava aqui lembrando minha passagem por Torino, na Itália, ha uns 15 anos.
Pensava aqui comigo como seria tudo em minha vida se tivesse descido ficar lá e não tivesse ído para Bielorrússia e posteriormente voltado para o Brasil. Como seriam meus dias, hoje?

Não sei, realmente não sei o que teria vivido lá, com seria hoje.
Mas uma coisa é certa. Tudo que vivi depois que saí de lá me fez de mim o que sou hoje. Cada experiência de vida, cada pessoa conhecida, cada dia de amor vivido e de dor também.
Cada um dos passos foram fundamentais para formar essa pessoa que eu vejo no espelho. Uma por uma das marcas e cicatrizes de meu rostos contam, silenciosas, meus momentos. E uma a uma eu as amo, pois são no seu conjunto o diário aberto dos meus dias.

E o que eu mais gosto disso tudo que vivi no Brasil esses anos são as pessoas que conheci e convivi por cá. Todas que me fizeram melhor e pior, que me fizeram sorrir e as que fizeram-me chorar. Cada uma que fiz sorrir e cada uma que fiz chorar. Pois o convívio com todas elas fazem o mosáico do vitral da minha existência.
++++++

Ontem recebi um email de uma amiga muito querida e especial, em dada altura do email esta escreveu: "Hoje a tarde estava comendo uns biscoitinhos de Petrópolis e lembrei de vc!Especificamente no "seu coração"... Algo aqui dentro acredita q seu coração é molinho e gostoso como aqueles biscoitos!rs"
Eu gostei disso. Apesar de eu não crer que isso necessariamente reflita a realidade, mas saber que eu possa dar essa impressão por meus gestos, palavras ou escrita me traz contentamento.

Muita luz em seus caminhos, moça. Você fez um bem hoje. Que os Deuses e Deusas a iluminem sempre.
Bom é ter pessoas que nos querem bem em cada um dos recantos da esfera.

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Como disse em posts anteriores, a vida me aplica alterações importantes em meus rumos. Eu, navegante de mares revoltos interiores, reajusto as velas e giro o timão para melhor aproveitar esses ventos trazedores de mudanças vindouras. À que mares velejarei agora, assim de sopetão? em que portos atracarei? O astrolábio da minh'alma não está me valendo nestes momentos para antever e obter respostas para tais perguntas.
Veremos.