14 abril 2009

Afinal, em quê?

Em meio a previsibilidade aparente de todos, esta que fomenta-lhes segurança e abrigo, ele segue sua inconstância perturbadora que tanto lhe trás olhares animosos e repressores. Inconstância que inova e ressalta-lhe entre aqueles mímetes do nada sem-graça, que o descola da paisagem cansativa, mas acolhedora (dos medíocres). Afinal o que ele quer? o que espera? em que acredita?

Sua arte o redime, o salva da imolação certa, o purifica do pecado que ele mesmo desconhece o sentido, retira a mácula imposta pela massa homogenea e amorfa que pulula frenética na sanha do julgamento.

É o doce da vida, o plus da primavera, a cereja do bolo. É pau, é pedra, é o fim do caminho.

2 comentários:

ana henriques disse...

rsrsrsdaria esse texto de presente a tantos e tantas, caro amigo!

Anita disse...

"Inconstância que inova e ressalta-lhe entre aqueles mímetes do nada sem-graça, que o descola da paisagem cansativa, mas acolhedora (dos medíocres). Afinal o que ele quer? o que espera? em que acredita?"
Acho engraçado, q nesse exato instante, lá fora, uma chuva intensa faça tanto barulho, junto com os trovões...parece continuação disso aqui rsrs...besteira minha!
Risos sinceros p esse rosto, abraços verdadeiros , paz p tua caminhada.Seja feliz!