Em meio a previsibilidade aparente de todos, esta que fomenta-lhes segurança e abrigo, ele segue sua inconstância perturbadora que tanto lhe trás olhares animosos e repressores. Inconstância que inova e ressalta-lhe entre aqueles mímetes do nada sem-graça, que o descola da paisagem cansativa, mas acolhedora (dos medíocres). Afinal o que ele quer? o que espera? em que acredita?
Sua arte o redime, o salva da imolação certa, o purifica do pecado que ele mesmo desconhece o sentido, retira a mácula imposta pela massa homogenea e amorfa que pulula frenética na sanha do julgamento.
É o doce da vida, o plus da primavera, a cereja do bolo. É pau, é pedra, é o fim do caminho.
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2 comentários:
rsrsrsdaria esse texto de presente a tantos e tantas, caro amigo!
"Inconstância que inova e ressalta-lhe entre aqueles mímetes do nada sem-graça, que o descola da paisagem cansativa, mas acolhedora (dos medíocres). Afinal o que ele quer? o que espera? em que acredita?"
Acho engraçado, q nesse exato instante, lá fora, uma chuva intensa faça tanto barulho, junto com os trovões...parece continuação disso aqui rsrs...besteira minha!
Risos sinceros p esse rosto, abraços verdadeiros , paz p tua caminhada.Seja feliz!
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