Aqui escrevo,
num desaforo poético,
para que, num esforço ínfimo,
tu ignores sem préstimos.
- Ôbèron -
.
Gato sem dono
.
Sou gato sem dono,
o telhado, meu trono.
De orelha roída
e unha crescida.
Eu sou assim.
.
Não quero seu colo,
Sou bicho vadio,
sem protocolo.
Meu peito é sadio
meu jeito, arredio.
Por seu aconchego
eu não imploro.
.
Nada mais quero:
só meu espaço,
As linhas dos muros,
as latas de aço,
as gaiolas abertas.
Não seu abraço.
.
Sou gato sem dono,
eu sou assim.
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4 comentários:
Arigato Oberon...
as coisas* por aqui estao se recuperando,...aos poucos ... o racionamento de energia tem sido pouco,...jah tem agua potavel nos mercados, ...
parece* que tudo vai ficar bem....pelo menos p/ nos que estamos longe das cidades onde ocorreram os* as* tsunami...enfim...
a vida continua...
...e nos* que vivemos aqui temos consciencia de que um dia podera acontecer o grande terremoto, o de tokai..como os especialistas* chamam...mas, sempre rezamos esperando que nunca aconteca...rss
..enfim, eh o preco* que se paga por querer viver aqui, ...
Nossa, quanto tempo não passo por aqui. Fico feliz que vc, ao contrário de mim, tenha tocado o blog e não desistido dele rs
Maaaas, estamos de volta. Passa lá, vai ser bom tê-lo opinando, novamente.
Um beijo,
Nane
Eita, que tapa na cara!rs.
Por isso muitas pessoas não gostam de gatos:São muiyo independentes!
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