04 dezembro 2010
Lutando Para não Sucumbir ao Calor
18 novembro 2010
Time off
31 outubro 2010
No Limits
Esta foto ao lado é de um dia, não faz muito tempo, que desci a serra para vivenciar uma linda tarde, ao lado de pessoas muito especias.22 outubro 2010
Um regador, uma praça, uma amiga.... e uma vitrola.
11 setembro 2010
De Volta
Já fazia um tempo que não ía para a cozinha, aprontar. Um dos lugares onde mais podam me encontrar em tempos ídos era diante de um forno e fogão.fazendo minhas carnes, meus cakes, minhas pastas, meus doces.05 setembro 2010
Ondas noturnas
21 agosto 2010
cade la tranquilidad que deixei aqui?
Está no fim mais uma Bienal do livro de Sampa. Muita correria no último mês para preparar tudo que as editoras as quais trabalho precisavam para a presentação, na parte que me cabia.Estou procurando a paz aqui no meio da madrugada, o equilibrio, mas creio que não estou conseguindo encontrar o vêio. Minha mente está trabalhando muito rápido, pensamentos em turbilhão. Tem um pedaço de mim que está agoniado, eu vejo. Queria um sorriso, uma conversa à toa.
12 agosto 2010
Chuva Leonina se aproximando
Hoje, a Nasa prevê uma linda chuva de meteoros visível nesta madrugada agora (13/08), lá pelas duas da manhã (veja reportagem do portal Terra). Eu adoro as Perseidas, é assim que a astronomia chama esta chuva Leonina. Pois sempre, concomitantemente, ocorrem coisas curiosas em minha vida.[Sexta-feira, Dezembro 03, 2004]
.
Olhai as perseidas no céu
.
Semanas sem se manifestar. Mausoléu cerrado, silêncio sepulcrau (como de praxe é um Mausoléu). É estranho como a vida traz uma sucessão de acontecimentos que nos afastam das coisas que amamos, não é? Bem, deixe isso pra lá...
.
Mas ao emergir do profundo de meus imprevistos previsíveis vejo em minha caixa de emails e comments dizeres tão legais, é muy importante saber que pessoas sentem falta da gente, do que fazemos ou escrevemos, do que temos a dizer, enfim, de nós. Gente que está em outros lugares, acerca ou longe, outros países, outras realidades, e estão tão pertinho da gente como outros que estão ombro a ombro fisicamente não estão. E sabem de nós, e os que nos olha cara a cara não sabem. É bem interessante.
Meus mais profundos, sentidos e fortes agradecimentos a todos que aqui visitam e às vezes deixam (ou não) seus posts e me fazem crer que sou importante ou que faço parte de um momento de sua atenção. Isso é mágico para mim e de extrema importância.
.
Não tem nada a ver, mas no dia 19/11 por conta de uma chuva leonina (aquele montão de meteoros riscando o véu negro do céu noturno) fiquei de cara pro ar olhando o firmamento por um belo tempo na madrugada. Foi bem interessante, pouco vi dos meteoros, mas fiquei contemplando a imensidão celeste na noite. A gente fica sempre olhando pro chão e esquece do universo. Fica registrado na nossa mente que o "Tudo" é um raio de 30 metros a nossa volta e acabou. Então quando olhamos para o espaço perdemos a noção de parâmetros de tamanho e distância diminutos que elegemos para nossa vida e mondo e quando baixamos a visão pro horizontal novamente temos a real percepção que estamos encarcerados em nossos minúsculos e ridículos corpos físicos e que vivemos como ínfimas partículas num universo mais do que gigantesco. Quando olhei a minha volta me senti um pouco "pequeno príncipe" regando a rosa e desentupindo vulcões num minúsculo planetinha então quis também segurar a cauda de algum cometa e sair pela Via Láctea conhecendo vários lugares, outras plagas.... ... ...Ilusão... ...
.
Acho q preciso viajar dentro de mim, Já que não posso ser o Cosmonauta da literatura. Conhecer outras galáxias e quadrantes dentro do universo de meu próprio eu, invariavelmente conflitante e peremptório. Me aventurar pelos oceanos desconhecidos das almas que estão próximas a mim, descobrir novas matizes das conhecidas cores das paisagens da minha rotina. Desbravar o Cosmo de meu lugar comum... ...Expandir.
Parecem bobagens mas certas vezes estas coisas, as chuvas leoninas ou outras paradas, aparentemente sem relevância me põem a pensar e delirar por dias, semanas, meses às vezes. Sempre estamos pensando em ganhar dinheiro ou provar que podemos mentir mais perfeitamente que o outro e temos vergonha (ou sei lá o quê) de aplicar tempo pensando nas chuvas leoninas. Eu queria perder mais tempo olhando para o céu nas noites de perseidas e chuvas leoninas. Talvez algum dia me convenceria que o universo não é só os espaços que fazem parte do meu dia-a-dia da maneira que conheço.
.
por Ôbèron * Sexta-feira, Dezembro 03, 2004
23 julho 2010
La tormenta
Muito.
Nem quero pensar no estrago
que se encontrará quando
parar esta chuva e
se puder sair no alpendre.
.
A janela está fechada,
mas eu vou abri-la,
e eu sei que tudo aqui ficará molhado,
e o vento que a acompanha
colocará tudo fora dos seus lugares.
molhará minha roupa e
eu tremerei de frio.
.
O vento está assoviando pelos cantos e
pelas frestas,
Remexendo as folhas e os gravetos,
descobrindo o que estava oculto por estes.
Está cantando e avisando da
chegada da tempestade.
.
Ela está a alguns minutos daqui
contorcendo suas nuvens furiosas
em roxo e chumbo.
Quando ela chegar, volumosa,
vai extremecer as vigas e colunas,
e quando ela passar não sei se
a choupana que construí com os dias estará de pé.
Não sei se as cercanias que eu conhecia
estarão lá para serem reconhecidas mais uma vez.
E sim, isso só não traz medo para os vazios.
.
Sempre que uma tormenta passa
pelo vilarejo da gente,
leva e quebra muitas coisas que gostávamos,
e nos faz chorar ou ranger os dentes.
Sim.
Mas também lava o pó, limpa os grotões,
quebra todos os galhos envelhecidos e telhados fragilizados
com o tempo e com os acontecimentos.
Nos impele para diante,
ainda que que com muita dor.
.
.
ela chegou,
e a janela está aberta.
16 julho 2010
Quem sabe isso tudo valha a pena...
Me lembro de ter mencionado uma vez isso com ele faz muitos anos, e ele havia gravado. Não esqueceu. E quando em viagem a china a trabalho, pôde ir ao um evento onde ela tocava e lembrou de mim, do que havia dito, e conseguiu um cd autografado.01 julho 2010
Na madrugada fria e estrelada...
Voltando para casa hoje, na madrugada, me chamou a atenção o ceú noturno. Estava aberto, sem nenhuma nuvem, lavado pela garôa de horas anteriores.O que é inefabilidade e o que é simples improbabilidade físio-química.
26 junho 2010
Textos empoeirados
As coisas que queremos estão ou acontecem nos lugares e momentos em que não estamos preparados para enxergá-los, algumas vezes.
Sendo desta maneira, passamos muito tempo pedindo por coisas que estão diante de nós o tempo todo. Parece tão óbvias estas palavras que poderia, em primeiro momento, soar inútil dizê-las. Mas só com a repetição poderemos tê-las (pelo menos um pouquinho tempo) em nossas mentes.
senão vejam só...
Hoje, por conta de uma greve de ônibus em Sampa, o trânsito estava terrível. E eu, para chegar em meu principal cliente, preciso atravessar a cidade e ir até um município vizinho. Isso significa percorrer algumas dezenas de quilômetros, que em dias normais leva-se pouco mais de uma hora (imagina-se hoje...).
Em meio àquele transito caótico pensava comigo sobre buscar uma qualidade de vida mais satisfatória, talvez me transferir para o interior ou para uma cidade litorânea, sei lá...algo que fizesse com que eu me poupasse de dias como esse (cada vez mais freqüentes por aqui,) da violência, da poluição de toda ordem, da impessoalidade do tratamento entre as pessoas das metrópoles; era necessário.
Certo momento parei e estacionei em uma confeitaria, telefonei avisando que não compareceria na agência como de hábito, pedi um café e me pus a pensar naquilo tudo. observava as feições dos motoristas que passavam, das pessoas que transitavam pelo passeio. Todos extremamente irritados. Pensei de como estava sendo alimentada uma nuvem de "mau-humores" sobre a cidade.
Cadê a beleza humana dessa cidade? - questionei a mim mesmo - numa cidade assim não quero viver.
Sentei na extensa soleira do estabelecimento, bem no cantinho, perto de uma cerca viva.
Ao mesmo tempo que observava a movimentação da via, percebi que naqueles arbustos agitavam-se uma comunidade de besouros (e que bichinhos bonitinhos aqueles), fiquei a admirá-los, me perdi, absorto naquela cena, na micropaisagem esquecida pela selva de concreto, quase dentro dela.
Uma criança chegou também e eu mostrei o centro de minha atenção, falei algo sobre e, agora acompanhado, retornei àquele voyerismo coleóptero (rs). Por algum tempo toda minha vida se resumiu a olhar aquele pequeno espaço.
Quando dei por mim percebi que agora éramos três, o irmão do garoto havia chegado e sem que eu me desse conta já estava sossegadamente instalado em meu cangote. E o primeiro garoto recostado em meu ombro também via aqueles pequenos insetos.
Aquela tranqüilidade e naturalidade que pessoas que não se conheciam mostravam ao assistirem, juntas, uma cena tão frugal e despretensiosa era, pra mim, algo mágico (caso vc esteja se perguntando o q isso tem a ver com magia), transcendente, e me fez ver a beleza da cidade que minutos antes se recusou a exibir-se aos meus olhos.
Aquilo que eu buscava no interior, no mar, longe dali, a quilômetros, estava agora num raio de um metro e meio à minha volta: a Beleza Simples da vida, Combustível da Saúde do corpo e da alma; Magia Suprema que traz amor e esperança.
Estas coisas são tão certas, claras e manifestas que na maioria do tempo esquecemos, ignoramos.
Deixamo-nos dominar pelo desencanto e pela irritação e nos tornamos cegos para O Grande Encantamento do Mundo e buscamos magia em palavras místicas ou rituais elaborados, alegria e felicidade em conquistas temporais e lugares longínquos, impossíveis de chegar.
A única coisa que peço esta noite aos gênios da minha vida e aos Deuses do Mundo é que não me deixem muito tempo esquecido destas verdades. Tenho certeza que serei feliz por muito mais tempo caso isso ocorra.
por Ôbèron
JUN 1995
24 junho 2010
Essas coisas que trago
Sempre, numa avaliação apressada me consideraram gótico. Isso foi desde novinho, sempre tive um jeito que, para o apressado, pareceu, por falta de observação e até conhecimento, para o outro, que o fosse.E você vai para o corredor 7, prateleira 5, espaço B15.
23 junho 2010
Os pingos no meu rosto
Tenho trabalhado muito, viajado muito, rompendo muitos limites, quebrando meus mitos e medos, mas sem olhar para o lado, pois é hora de romper as amarras. Sim, mas isso tem seu custo. Como o velocista que quando, ao estouro do sinal, rompe o ar com toda a explosão de seus músculos, ele só vê a reta de chegada ao longe, para ele nada mais existe, tudo para, o giro da esfera, o cair das folhas, o rugir do mar, nada mais, somente seu corpo em extremo segue de encontro ao seu foco. E ele vai.Mas isso tem seu custo.
Ao declinar da estrada
No final do dia
Em silêncio se acercam,
Em sossego seguem minha via.
Por vezes me pergunto, estou fazendo a coisa certa?
Os dias dirão.
Sinto os primeiros pingos em meu rosto.
14 junho 2010
Eu quero, eu quero, eu quero!
...Palavra perigosa de se clamar.
14 maio 2010
Rua Ramalhete
Sem querer fui me lembrar
De uma rua e seus ramalhetes,
O amor anotado em bilhetes,
Daquelas tardes.
No muro do Sacré-Coeur,
De uniforme e olhar de rapina,
Nossos bailes no clube da esquina,
Quanta saudade!
Muito prazer, vamos dançar
Que eu vou falar no seu ouvido
Coisas que vão fazer você tremer dentro do vestido,
Vamos deixar tudo rolar;
E o som dos Beatles na vitrola.
Será que algum dia eles vêm aí
Cantar as canções que a gente quer ouvir?
Tavito e Ney Azambuja
13 abril 2010
Dia bueno
.
11 abril 2010
Augùri
25 março 2010
Semaninha.... já foi
domingo, saí para tomar uma grapette, mas no insucesso (previsível) passei na sorveteria da padaria Bella paulista, tradição da Haddock Lobo,... hhmmm... delícia aqueles gelados especiais.segunda, me encontrei com alguns velhos amigos. Para manter nosso velho (e enferrujado) espírito subversivo combinamos de tomar um capuccino com bolachas (de graça) no desjejum do laboratório Belboni Ariemo. Mais bobagens, mais ladainhas...

terça, correria total para seguir cronograma do novo jornal A Gazeta Verde que sai impresso já em abril, muuuito por fazer. Diagramações, matérias, anunciantes, patrocinadores...
Aguentar o vizinho escutar seu forró em todo volume no meu ouvido. Por que será que todo mundo que gosta de ouvir "música" no talo só aprecia música tranqueira?
quinta, mais correria para executar ilustrações da enciclopédia e roteirizar histórias para revista infantil. Acho que esses editores imaginam que nós artistas somos máquininhas de criar. É só apertar o botão e inicia-se a produção artística, como sê pastelaria. Bem, Eder, deixa de reclamar.12 março 2010
Glauco, amigo meu, que os Deuses de Valhala te recebam de braços abertos.
16 fevereiro 2010
Alexandre e seu companheiro Bucéfalo
Muito, muito calor nas terras de Piratininga. Saudades de ti, Sampa veritas, minha terra da garôa. Para suportar esse Kalahari somente com um bom dry martini bem gelado a cada, digamos, 5 minutos.
Sentado estava eu no Graffiti, restaurante do CCSP, degustando avidamente (leia-se devorando) meu fast-food ao mesmo tempo que lia um fascinante Austregésilo de Ataíde quando, de relance vi uma pessoa puxar conversa com o homem da mesa ao lado: - Boa tarde, poderia o senhor oferecer algo para mim e meu gato? - muito educadamente solicitou um andarilho. - Vá à m... seu vagabundo. Procura o que fazer, seu lixo, que não vai precisar me torrar o saco pedindo nada! - Escoiceou o cidadão sentado a mesa.
Ao saírem o cretino da mesa ao lado pronunciou, desta vez educadamente: - Era latim o que vocês estavam falando? 13 fevereiro 2010
Algum dia, nas bibliotecas do Universo...
Sabe quando você mergulha em um lago profundo e gelado, e vai descendo vagarosamente para o escuro das águas? Sabe quando seu corpo desobedece e estanca em estranha letargia, em involuntária e desesperada paralisia motora e mental?


